No Dia Internacional da Educação, destacamos os avanços do ensino bilíngue no Brasil. No Distrito Federal, as línguas estrangeiras estão integradas à rede pública de ensino, iniciativa que começou ainda na fundação de Brasília.
Em uma escola particular de Brasília, o inglês faz parte do cotidiano dos estudantes, integrado a todas as disciplinas. A língua estrangeira está presente em todo o ambiente escolar, desde avisos nos corredores até a interação dos alunos durante o intervalo. "É um ambiente de introdução... também na língua inglesa", comenta a professora Inaee.
Na rede pública do Distrito Federal, o ensino de línguas estrangeiras começou nos primeiros anos da fundação da capital, em 1975, com a criação dos Centros Interescolares de Línguas (CILs). Hoje, os CILs atendem mais de 55 mil estudantes em todas as regionais de ensino público da capital.
Desde 2019, quatro escolas públicas da capital federal oferecem ensino bilíngue. Nessas unidades, os alunos têm a oportunidade de aprender alemão, espanhol, francês e inglês, com aulas organizadas em parceria com embaixadas de diversos países. "O Distrito Federal é a primeira unidade federativa... nas vagas que não são ocupadas pelos estudantes da rede", explica Rosana, gestora da Secretaria de Educação.
Segundo a Associação Brasileira do Ensino Bilíngue, o país registrou um aumento de 10% no ensino bilíngue nos últimos cinco anos. O pai de um aluno de inglês destaca a importância dessa modalidade de ensino. "Isso aqui é um avanço... isso para o aluno é muito importante", afirma Deisson.
A história do ensino bilíngue na capital também desenvolveu a trajetória de muitos profissionais, como a gestora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que deu seus primeiros passos aprendendo francês na rede pública de Brasília.
Com iniciativas como essas, o ensino bilíngue no Brasil continua a crescer, promovendo novas oportunidades e preparando os estudantes para um mundo cada vez