Em contrapartida, o governo israelense libertou um grupo de prisioneiros palestinos detidos em penitenciárias do país, cumprindo o acordo firmado com a mediação norte-americana. O gesto foi recebido como um passo decisivo para o fim do conflito iniciado em outubro de 2023.
O Hamas havia sequestrado 251 pessoas durante o ataque ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, episódio que deu início à guerra na Faixa de Gaza. Desde então, confrontos entre o grupo e as forças israelenses deixaram dezenas de milhares de mortos e uma grave crise humanitária no território palestino.
Após a confirmação da libertação dos reféns, Trump afirmou que “a guerra acabou” e que o acordo representa “um novo começo para a paz no Oriente Médio”. Autoridades israelenses e palestinas, no entanto, ainda tratam o cessar-fogo como frágil e temporário, aguardando o cumprimento das próximas etapas do plano.
Organizações internacionais comemoraram o avanço diplomático, mas ressaltaram a necessidade de garantir assistência humanitária à população de Gaza e de manter esforços para a reconstrução do território devastado após quase dois anos de guerra.
