Hamas entrega os 20 reféns vivos a Israel; Trump anuncia fim da guerra


 O grupo terrorista Hamas libertou, nesta segunda-feira (13), todos os 20 reféns ainda vivos que permaneciam em cativeiro na Faixa de Gaza há mais de dois anos. A libertação faz parte da primeira fase do plano de cessar-fogo proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mediou as negociações entre Israel e o Hamas.

 Em contrapartida, o governo israelense libertou um grupo de prisioneiros palestinos detidos em penitenciárias do país, cumprindo o acordo firmado com a mediação norte-americana. O gesto foi recebido como um passo decisivo para o fim do conflito iniciado em outubro de 2023.

 O Hamas havia sequestrado 251 pessoas durante o ataque ao sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, episódio que deu início à guerra na Faixa de Gaza. Desde então, confrontos entre o grupo e as forças israelenses deixaram dezenas de milhares de mortos e uma grave crise humanitária no território palestino.

 Após a confirmação da libertação dos reféns, Trump afirmou que “a guerra acabou” e que o acordo representa “um novo começo para a paz no Oriente Médio”. Autoridades israelenses e palestinas, no entanto, ainda tratam o cessar-fogo como frágil e temporário, aguardando o cumprimento das próximas etapas do plano.

 Organizações internacionais comemoraram o avanço diplomático, mas ressaltaram a necessidade de garantir assistência humanitária à população de Gaza e de manter esforços para a reconstrução do território devastado após quase dois anos de guerra.

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