“Tendo em vista estes resultados, vemos que o trabalho de investigação e inteligência foi adequado, todos eram perigosos e com ficha criminal. A identificação das origens desses narcoterroristas reforça a importância da integração com outros estados”, disse Claudio Castro, em entrevista coletiva.
Origem dos criminosos identificados
Dos 99 identificados, 39 eram provenientes de outros estados do país, distribuídos da seguinte forma:
| Estado | Número de identificados | % do total de identificados |
|---|---|---|
| Pará | 13 | 13,1% |
| Amazonas | 7 | 7,1% |
| Bahia | 6 | 6,1% |
| Ceará | 4 | 4,0% |
| Paraíba | 1 | 1,0% |
| Goiás | 4 | 4,0% |
| Mato Grosso | 1 | 1,0% |
| Espírito Santo | 3 | 3,0% |
Representação em porcentagem:
33% dos criminosos identificados eram de fora do Rio de Janeiro, mostrando o alcance nacional da facção.
Principais chefes identificados
Entre os 99 criminosos mortos, a Polícia Civil identificou lideranças estratégicas responsáveis pelo comando e organização das ações criminosas nos complexos:
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Complexos do Alemão e da Penha: centros de comando, decisão e treinamento tático.
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Funções estratégicas: instrução em armamento, tiro, uso de explosivos e táticas de combate.
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Abastecimento: movimentação de cerca de 10 toneladas de drogas por mês e negociação de aproximadamente 50 fuzis mensais.
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Comunidades abastecidas: Complexo do Salgueiro, Rocinha, Complexo da Maré, Jacarezinho, Complexo do Lins, entre outras 19 localidades.
A operação também destacou a atuação de ex-policiais que prestavam treinamento aos traficantes, e a apreensão de mais de 200 armas em fases anteriores da ofensiva contra o Comando Vermelho.
